terça-feira, 30 de outubro de 2012

Denúncia contra aluna que fez diário da escola deve ser arquivada


denúncia contra a estudante Isadora Faber, 13, que criou um diário virtual para mostrar os problemas da escola pública onde estuda, não deve seguir adiante, segundo a Polícia Civil de Santa Catarina. A aluna havia sido acusada de calúnia e difamação por uma das professoras da escola, que fica em Florianópolis.
Segundo o delegado Marcos Alessandro Vieira Assad, após registrar um boletim de ocorrência contra a aluna no final de agosto, a professora decidiu não fazer uma representação criminal contra ela, o que impede a abertura de um inquérito policial para investigar o caso.
"Não houve representação por nenhuma das partes, o que é uma exigência legal. Com isso, [o caso] não poderá ir para frente", afirma Assad.
O delegado diz ainda que vai ouvir a diretora da escola e enviar o caso à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente e ao Ministério Público, para acompanhamento. "Fisicamente, ele vai à Justiça, mas não deve ter prosseguimento. O mais provável é que seja arquivado", diz.
Alvarlio Kurossu/Agência RBS/Folhapress
Professora registrou boletim de ocorrência acusando aluna da 7ª série de calúnia e difamação em SC
Professora registrou boletim de ocorrência acusando aluna da 7ª série de calúnia e difamação em SC
Isadora foi intimada a prestar depoimento na terça-feira (18), acompanhada do pai. "Nunca tinha entrado numa delegacia antes", escreveu a jovem na página "Diário de Classe".
Segundo a mãe de Isadora, a produtora de vídeos Mel Faber, 45, a professora de português incomodou-se com um comentário feito no dia 24 de agosto.
"Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me 'humilhar' na frente dos meus colegas, a aula falava sobre política e internet, ela falava que ninguém podia falar da vida dos professores, porque nós podíamos ter feito muitas coisas erradas pra eles odiarem e etc. Eu e acho que a maioria dos meus colegas entenderam o recado 'pra mim". (...) Confesso que fiquei muito triste", escreveu Isadora à época.
A mãe da aluna disse que a professora já havia conversado com Isadora e o assunto estava encerrado. A família surpreendeu-se quando recebeu a intimação.
"Ela ficou um pouco assustada [quando foi intimada], mas voltou bem contente. Foi muito bem tratada e falou o que tinha feito", diz Mel.
CRÍTICAS
Criada em julho, a página de Isadora no Facebook já conta com mais de 280 mil seguidores. Segundo a mãe, após criar a página, a aluna passou a receber críticas e indiretas na escola. "Ela chega a sofrer ameaça de alguns colegas", conta.
A reportagem tentou falar com a diretora da escola nos últimos dois dias, mas não conseguiu contato. Já a Secretaria de Educação de Florianópolis disse que "a situação tornou-se um caso particular entre a professora e a família da aluna" e que não iria interferir.
O Ministério Público diz que, após receber os depoimentos, vai verificar se os direitos da criança estão sendo respeitados.

Noticia veiculada no dia 20/09/2012 retirada na integra do site Folha Cotidiano Educação


Comentário de Carlos Emanuel

As redes sociais tem sido um perigo para o modo arcaico de alguns professores ensinarem. A possibilidade do aluno postar aquilo que está acontecendo faz os mestres repensarem o modo como ensinar. Cabe ao educadores entrarem nessa onda e tentar entender melhor o universo do novo aluno.
Também existe aquilo que passa do normal, no caso se usar de blogs e outros instrumentos tecnológicos para manipular situações ou mesmo postar algo somente por uma raiva momentânea que o aluno tem do professor.
O importante é ver o aluno refletindo sobre o que postar, pois as vezes algo simples na rede pode repercutir mal e acabar com a reputação de alguém. Tudo deve ser feito com moderação.

Escola pública do Distrito Federal testa chip para monitorar alunos


Projeto piloto manda SMS aos pais ou responsáveis pelos alunos, informando o horário de entrada e saída da escola



Por meio de um chip fixado no uniforme, uma turma de 42 estudantes do primeiro ano do ensino médio tem suas entradas e saídas monitoradas no Centro de Ensino Médio (CEM) 414 de Samambaia, cidade do Distrito Federal (DF) localizada a cerca de 40 quilômetros da área central de Brasília. O projeto piloto, que começou a funcionar no dia 22 de outubro, manda mensagem por celular aos pais ou responsáveis pelos alunos, informando o horário de entrada e saída da escola.

A diretora do CEM 414, Remísia Tavares, disse à Agência Brasil que entrou em contato com uma empresa que implanta os chips nos uniformes depois de saber que o sistema funcionava em uma escola em Vitória da Conquista, na Bahia. Segundo ela, a medida foi tomada para aumentar a permanência dos alunos nas salas de aula. "Os professores dos últimos horários reclamam que muitos alunos costumam sair antes do término das aulas. Por mais que a escola tente manter o controle, eles dão um jeito de sair da escola".

De acordo com a diretora, o monitoramento foi bem recebido pelos pais, aproximando-os da vida escolar de seus filhos. "Fizemos reuniões para saber a opinião dos pais a respeito do chip, e eles gostaram da ideia. Os pais se sentem mais tranquilos, sabendo exatamente a hora em que seus filhos entram e deixam a escola", disse Remísia.

O representante da empresa que implantou os chips nos uniformes, Bruno Castro da Costa, explicou que o sistema funciona por meio de um sensor instalado na portaria principal do colégio, que lê as informações contidas no chip cadastrado.

"O sistema não altera a rotina dos estudantes. Eles entram normalmente na escola, os dados são passados para o computador e, 30 segundos depois, os pais são notificados. Uma mensagem é enviada quando o aluno entra na escola e outra no momento da saída. Apesar de ficar registrado também na direção do colégio, o sistema não substitui a chamada de presença em aula. Também estão sendo registradas as entregas de boletins ou outros eventos, e a direção pode utilizar o programa para encaminhar o recado ao celular cadastrado", acrescentou Costa.

Charles de Oliveira, também representante da empresa responsável, disse que o sistema poderá futuramente otimizar o tempo de estudo nas salas de aulas. "Os professores perdem cerca de 20 minutos para realizar as chamadas durante as aulas. Futuramente, isso pode acabar, pois será registrada a presença automaticamente. Além disso, estamos estudando formas para que o sistema contribua também com os programas do governo, acelerando a divulgação de dados".

Os estudantes Bárbara Coelho, 16 anos, e Jefferson Alves, 15 anos, não se incomodam com o monitoramento pelo chip. "Eu acho que é uma boa maneira de os nossos pais ficarem mais tranquilos e até confiar mais, sabendo que estamos na escola. Eu não me sinto inibida, pois sempre frequentei as aulas", disse Bárbara. "Só quem tem costume de matar aula vai se incomodar, já que agora os pais vão ficar sabendo", completou Jefferson.

No dia 13 de novembro, um relatório será enviado ao Conselho de Educação da escola e à Secretaria de Educação do Distrito Federal com os resultados da experiência. Caso o sistema seja aprovado, a fixação dos chips no CEM 414 deverá ser ampliada para os 1,8 mil alunos da instituição no próximo ano.


Noticia Retirada na integra do Site Estadão Educação


Comentário de Carlos Emanuel
A tecnologia acima vem dar aos pais mais tranquilidade ao saber que seus filhos estão seguros dentro da escola. Para aqueles alunos responsáveis é uma forma de passar mais confiança para os pais. Agora fica aquele questionamento de a vida ser vigiada e tirar um pouco da liberdade das próprias pessoas em fazerem suas escolhas.
Se esse chip é colocado para crianças realmente é um avanço, porém para adolescentes pode gerar aquele sentimento de ser cerceado seu espaço de ir e vim. Por mais que ainda não sejam adultos, eles tem aquele desejo de ser livre e poder escolher se quer ou não ir a aula naquele dia.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ensino a distância no Brasil


Já foi se o tempo em que era necessária a presença de aluno e professor para assistir uma aula. Hoje as pessoas podem usufruir do ensino a distância com facilidade, de acordo com uma reportagem que saiu no site Invert NE, cerca de 3,5 milhões de pessoa estudam a distância no Brasil. Esse número só tende a crescer, pois a educação não tem limites, as pessoas estão percebendo isso e buscando conhecer esse novo caminho, através de aulas à distância, intercâmbio, novas tecnologias que atraem pessoas que por algum motivo, seja financeiro, de tempo, ou ate mesmo uma preferência por esse tipo de ensino. Sabemos que o Brasil não é exemplo de educação, pelo menos por enquanto, mas com essa nova proposta de ensino a distância, muitos terão grandes oportunidades de crescer e adquirir muito mais conhecimento.